Nesta quarta-feira (23), a startup Solfácil, focada em financiamentos para implementação de energia solar em residências e empresas, anunciou que recebeu um aporte de R$ 160 milhões para expandir os negócios no Brasil. A rodada de investimentos série B foi liderada pela gestora americana QED Investors.
O anúncio foi visto com bons olhos em todo o mercado devido à eminente ameaça de crise energética que o país vive. O objetivo é que, no segundo semestre de 2021, a fintech lance uma plataforma para que empresas do segmento de energia solar aumentem o relacionamento com o cliente e facilitem o acesso a materiais de instalação de painéis fotovoltaicos.
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A Solfácil oferece uma análise de crédito diferenciada a clientes: além de avaliar a linha de crédito, a companhia também realiza um projeto em prol de uma produção mais eficiente da energia solar nas residências ou empresas que contratem o empréstimo.
Os clientes aprovados podem ter acesso a um empréstimo de, no máximo, R$ 200 mil para pessoas físicas e R$ 500 mil para pessoas jurídicas, com prazo de 120 meses para o pagamento total e uma taxa de juros efetiva de 1,3%.
Ao Estadão, o presidente executivo da Solfácil, Fábio Carrara, afirmou que a análise de crédito tradicional é “uma receita de bolo” que já foi dominada pelas instituições financeiras tradicionais.
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O executivo ressaltou que o diferencial da fintech, então, é a especialização em energia solar, que leva ao conhecimento profundo do mercado – o que resulta em uma taxa de inadimplência menor que 1% em seus 10 mil clientes.
A empresa atualmente possui cerca de R$ 60 milhões financiados, principalmente no nordeste do país, e espera atingir até o final de 2022 o volume de R$ 2,5 bilhões, alçando também a meta de 100 mil clientes.
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