Se um pouco de peso extra na cintura fez com que você se sentisse menos do que melhor, agora pode ser a hora de dar uma olhada no corte desse torso. Um novo estudo inovador revelou que a obesidade abdominal pode ser um fator contribuinte por trás do segundo câncer mais comum em homens americanos (e o primeiro em homens no Canadá).
Você já deve estar ciente de que, nos últimos anos, a “gordura da barriga” tem sido associada a distúrbios endocrinológicos como diabetes, bem como a outros problemas de saúde, como problemas cardiovasculares. Agora, um novo estudo canadense abordou outro problema sério para homens com obesidade abdominal: o câncer de próstata. (RELACIONADO: 15 dicas subestimadas para perder peso que realmente funcionam )
Mas há um lampejo de esperança – os pesquisadores dizem que as descobertas criam uma oportunidade para os médicos trabalharem preventivamente com os pacientes. Continue lendo para aprender sobre esta ligação entre excesso de peso e câncer. Além disso, não perca os melhores suplementos para uma vida mais longa, de acordo com os nutricionistas .
Conteúdo
- 1 O estudo examinou se a distribuição de gordura desempenha um papel no desenvolvimento do câncer.
- 2 O estudo do câncer de próstata examinou dados entre 2005 e 2012.
- 3 Os pesquisadores identificaram uma ligação entre a gordura da barriga e o câncer de próstata.
- 4 O efeito da gordura da barriga nos homens parece ser hormonal.
- 5 Essa nova compreensão pode melhorar os resultados de saúde dos homens a longo prazo.
O estudo examinou se a distribuição de gordura desempenha um papel no desenvolvimento do câncer.
Publicado em abril na revista especializada Cancer Causes & Control , o estudo foi conduzido por cinco pesquisadores de saúde pública e epidemiologia do Institut national de la recherche scientifique (Instituto Nacional de Pesquisa Científica) do Canadá com o apoio da Canadian Cancer Society.
Sabendo que a obesidade já havia sido associada ao câncer de próstata, a equipe procurou entender se a distribuição do excesso de peso por todo o corpo desempenhava um papel no desenvolvimento do câncer.
O estudo do câncer de próstata examinou dados entre 2005 e 2012.
Os pesquisadores examinaram dados coletados de mais de 1.900 participantes adultos do sexo masculino com idade máxima de 75 anos entre 2005 e 2012. Os pesquisadores mediram as cinturas e quadris dos participantes, bem como os entrevistaram sobre sua altura, peso e outras estatísticas para determinar seu índice de massa corporal (IMC).
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Os pesquisadores identificaram uma ligação entre a gordura da barriga e o câncer de próstata.
Depois de analisar os dados, os pesquisadores descobriram que ” a obesidade abdominal parece estar associada a um risco maior de desenvolver câncer de próstata agressivo”. Eles também descobriram que, à medida que o IMC aumentava, aumentava também a chance de desenvolver câncer de próstata avançado.
Ficando mais granular, eles acrescentaram que uma circunferência da cintura de 40 polegadas ou mais estava associada a um risco ainda mais elevado de câncer de próstata avançado agressivo.
O efeito da gordura da barriga nos homens parece ser hormonal.
Curiosamente, os pesquisadores descobriram que a obesidade geral não era, por si só, uma causa do câncer de próstata. Em vez disso, é especificamente a gordura da barriga que eles acreditam pode levar à proliferação de células cancerosas da próstata.
“A obesidade abdominal causa variações hormonais e metabólicas que podem promover o crescimento de células cancerosas dependentes de hormônios”, disse Éric Vallières, estudante de doutorado da Universidade de Montreal que foi o principal autor do estudo. “Acredita-se que a obesidade abdominal esteja associada a uma diminuição da testosterona, bem como a um estado de inflamação crônica ligada ao desenvolvimento de tumores agressivos.”
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Essa nova compreensão pode melhorar os resultados de saúde dos homens a longo prazo.
De acordo com Marie-Elise Parent, pesquisadora-chefe do estudo, as revelações desse estudo criam uma oportunidade para os médicos trabalharem preventivamente com os pacientes.
“Identificar os fatores de risco para o câncer agressivo é um grande passo à frente na pesquisa em saúde porque é o mais difícil de tratar”, afirmou Parent. “Esses dados criam uma oportunidade de trabalhar preventivamente, monitorando mais de perto os homens com esse fator de risco”.
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